Entre as marcas que a idade não deixa esconder, ergue-se a maior espécie registada na floresta. Falamos da sequoia (Sequoia sempervirens), uma árvore comum nas zonas costeiras, principalmente na costa Oeste dos Estados Unidos da América.
Facilmente identificável pelas suas folhas persistentes e pela copa piramidal, a sequoia pode superar os 100 metros de altura, o equivalente ao tamanho de três edifícios de seis andares. Assume-se como uma árvore histórica pelo seu tronco grosso com casca persistente vermelho-acastanhada, fibrosa a ligeiramente esponjosa, e que se desprende por vezes em pequenas placas finas.
Embora sejam mais comuns nos Estados Unidos da América, país de onde são nativas, também em Portugal podemos deparar-nos com estas árvores gigantes, principalmente em matas nacionais, jardins e diversos parques, normalmente abaixo dos 310 metros de altitude.
Curiosamente, apesar do seu tamanho, as pinhas que produz (sem perder as folhas nas estações frias) são mais pequenas do que as dos pinheiros comuns em Portugal, não ultrapassando os três centímetros.