Aves
Poupa: Uma ave na crista da história
Será uma coroa? Uma peruca? Não! É a poupa, de crista extravagante, calorosamente expansiva ou subtilmente penteada para trás. Com uma reminiscência aristocrática e punk, este espécime de nome científico Upupa epops é uma ave que sobrevoa toda a humanidade. Venha conhecê-la.
Guarda-rios: uma pequena flecha colorida
O guarda-rios (Alcedo atthis) é uma das espécies mais coloridas da avifauna portuguesa. A coloração azul do seu dorso e asas e o seu ventre cor-de-laranja tornam a sua aparência inconfundível. A sua beleza faz com que seja uma das espécies mais desejadas pelos fotógrafos de natureza, em Portugal. Não obstante, a captura fotográfica deste pequeno pássaro nem sempre é fácil.
O Chapim-azul
Pequeno em tamanho, mas facilmente reconhecível pelas suas cores exuberantes, o chapim-azul (Cyanistes caeruleus), é uma das aves mais emblemáticas da avifauna nacional. Pertencente à família Paridae, é destemida e irrequieta por natureza, movimentando-se facilmente por entre os ramos das árvores à procura de insetos, a base da sua alimentação.
Milhafre-preto: uma rapina versátil
O milhafre-preto (Milvus migrans) é uma das aves de rapina mais impressionantes e emblemáticas que podemos encontrar nos céus de Portugal. Pertencente à família Accipitridae, esta espécie fascinante é reconhecida pela sua envergadura imponente, voo ágil e papel vital nos ecossistemas onde habita.
Andorinha-das-chaminés, a mensageira da primavera
Sempre que se avistam as primeiras andorinhas do ano, em Portugal, há uma certeza: a primavera está próxima. Símbolo de esperança, de família e de lar, esta ave estival é um verdadeiro símbolo nacional e um caso de amor de um país por uma ave, presente em muitas das nossas casas. Conheça agora a espécie e o roteiro anual da andorinha-das-chaminés (Hirundo rustica) em busca de calor e alimento.
Abutre-preto: a maior ave de rapina da Europa
Existe algo de fascinante no abutre-preto (Aegypius monachus), a maior ave de rapina da Europa. E embora esteja em perigo de extinção, nos primeiros seis meses de 2023 foram descobertos em Portugal alguns ninhos com crias. Sem dúvida, um pequeno passo para a existência desta espécie em terras nacionais que traz um grande alento para quem luta pela sua preservação.