Entre o suor, o sangue, o dióxido de carbono, e até o sabonete que usa, muitos são os fatores que atraem os mosquitos até si. Conhecer o “inimigo” é o primeiro passo para garantir noites sem picadas e sem comprometer a biodiversidade.
Com a chegada do verão, em Portugal, os dias tornam-se mais longos e convidativos para atividades ao ar livre. Mas há um visitante persistente que insiste em marcar presença nos nossos serões: o mosquito. Este pequeno díptero, pertencente à família dos Culicidae, não só perturba noites tranquilas como também pode representar riscos reais para a saúde humana.
Com mais de 3.500 espécies no mundo, os mosquitos são responsáveis por mais de um milhão de mortes por ano, atuando como transmissores de doenças como a malária, dengue, febre amarela, zika e vírus do Nilo Ocidental. Em Portugal, o mosquito-tigre (Aedes albopictus) tem vindo a alargar a sua distribuição geográfica, aumentando a necessidade de medidas preventivas eficazes, mas que respeitem o equilíbrio ecológico.
Por estas razões, os investigadores foram impelidos a conhecer melhor estes artrópodes, descobrir o que os move e o que os leva a escolher as suas vítimas, optando por um determinado tipo de pessoa em detrimento de outra.