Tal comos seres humanos, as plantas nascem, crescem, reproduzem-se e morrem. De forma assexuada ou sexuada, naturalmente ou com intervenção técnica ou de animais polinizadores, a Natureza multiplica-se e a sexualidade das plantas apresenta-se como uma das ferramentas essenciais para que tal aconteça. Descubra, neste artigo, o que se esconde por detrás da “magia” da reprodução das plantas.
Num mundo em constante movimento, nem sempre nos lembramos de questionar as coisas mais simples. Alguma vez indagou como se processa a sexualidade das plantas? De que forma as árvores se reproduzem mesmo sem a intervenção humana?
Quem nunca perdeu largos minutos a admirar um jardim, reparando nos pormenores: uma abelha que poliniza uma flor; um pássaro que deixa cair uma semente com que voou quilómetros; ou um jardineiro que, quebrando o silêncio, faz a poda de uma árvore. Até os acontecimentos aparentemente mais banais podem, qual “efeito borboleta”, contribuir para o surgimento de uma nova planta.
A sexualidade das plantas está longe de ser linear, e pode acontecer de forma sexuada (há a união dos gâmetas feminino e masculino) ou assexuada (propagação vegetativa, a nova planta é geneticamente igual ao organismo inicial). Não obstante, há “personagens” secundárias nesta história que podem assumir um papel fundamental: é comum existir a intervenção de agentes polinizadores – abelhas, outros animais e até o vento –, bem como a ação das pessoas, que plantam novas áreas ou reformulam as já existentes.